RUBENS SANTANA
A Associação dos Surdos de Montes Claros (Asmoc) realizou na tarde de ontem em sua sede, uma reunião com todos os associados no intuito de sensibilizar as autoridades locais quanto a gratuidade e necessidade dos surdos a acessibilidade aos transportes coletivos na cidade.
O objetivo da reunião consistiu para que todos os associados assinassem uma carta, redigida pela própria associação, reivindicando a gratuidade dos surdos no transporte coletivo municipal. A carta será entregue para o prefeito Luiz Tadeu Leite e para o Presidente da Câmara Municipal Athos Mameluque.
Segundo a assessora da Asmoc, Veronicia Andreza Leite, a associação possui aproximadamente cento e cinquenta associados que, depois de muitas conquistas para os associados, a luta agora é conseguir que os surdos usem gratuitamente os ônibus da cidade. “A lei municipal nº2693/99 define quem tem acesso gratuito ao ônibus que são somente cadeirantes(portadores de alguma deficiência física Só que existe uma lei estadual, que deixa claro que o surdo deve estudar em escolas normais. Temos interpretes em várias escolas. Queremos nosso direito de ser cidadãos. O que era para ser uma lei de inclusão, está se transformando em exclusão”, afirma Veronicia.
Segundo a assessora da Asmoc, Veronicia Andreza Leite, a associação possui aproximadamente cento e cinquenta associados que, depois de muitas conquistas para os associados, a luta agora é conseguir que os surdos usem gratuitamente os ônibus da cidade. “A lei municipal nº2693/99 define quem tem acesso gratuito ao ônibus que são somente cadeirantes(portadores de alguma deficiência física Só que existe uma lei estadual, que deixa claro que o surdo deve estudar em escolas normais. Temos interpretes em várias escolas. Queremos nosso direito de ser cidadãos. O que era para ser uma lei de inclusão, está se transformando em exclusão”, afirma Veronicia.
Ela observou ainda que a intenção é acabar com a angustia de várias famílias. “As aulas irão começar na próxima semana. E temos alunos que irão ser prejudicados” observa ressaltando que o próprio governo define que os surdos tenham acesso a escolas normais. Para o surdo ter direito a gratuidade ele precisa estudar em escolas especiais. “Não queremos carteira somente para ir à escola. Queremos ser cidadãos comuns” observa.
Irene Vieira de Jesus, mãe do surdo Farley Vieira, esteve presente na reunião e falou da aflição que todas as famílias estão vivendo. “Em vez de inclusão, estamos é sendo excluindo. Queremos que as autoridades locais tomem uma providência”, disse.
O presidente da Asmoc Rubens Oliveira, que foi interpretado pela assessora Veronicia, através da linguagem de libras, informou que várias cidades do Brasil existem a gratuidade dos surdos nos transportes coletivos. “Gostaríamos de saber o porquê de tudo isso. Será que somos diferentes? Já conseguimos muitas conquistas. E essa tenho certeza que iremos conseguir também. Queremos sensibilizar o poder publico de como dependemos da gratuidade no transporte coletivo”, afirma.
3 comentários:
Esta reportagem é de grande importância para as pessoas surdas e também para as pessoas com deficiencia mental uma vez que mostra a luta pelos mesmos direitos que as pessoas com deficiencias físicas e visuais possuem. A sociedade precisa ser sensibilizada pelo reconhecimento das leis e dos direitos do Ser Humano! E quando falamos de INCLUSÃO SOCIAL requer uma grande reflexão: Inclusão Social - Inclusão do "TODOS"...Quem participa do seu TODOS?
Rosana Fróes Santos
Vice-Presidente da ASMOC
muito importante essas reportagens ,gostei mostra um lado de montes claros que as vezes nao vejo ,moc esta no caso da calamidade !!!!!!!!!! rubens esta de parabens !!!!!!!!!!!
Li sua matéria na intenção de encontrar um modelo de carta de reivendicação. Mas, não somente para isso ela serviu, tambem para ver que ainda existe pessoas voltadas para o bem social. Parabens Rubens pela coragem franca e pela preocupação de mostrar a injustiça que se fazem neste "país de poucos". Vá em frente!
Renato Brial - Jussara - Bahia... e tenho vergonha de dizer que Brasil.
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