segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Jornal Grande Renascença - 11ª edição





quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Cidade contrariada...

Parecia comemoração de um gol

O plenário da Câmara dos Vereadores de Montes Claros esteve lotado na manhã de ontem, terça-feira (06) por diversas pessoas favoráveis à votação do Projeto de Lei nº 193/2011, do Executivo Municipal. O PL aprovado pelos vereadores autoriza a administração a alienar e desafetar algumas áreas públicas.

Quando os vereadores, 11 a favor aprovaram a proposta do prefeito Luiz Tadeu Leite, algum desentendido poderia imaginar que estava dentro de um estádio de futebol tamanha foi a comemoração. Os gritos ecoaram pelos corredores do legislativo. Contudo o que chama a atenção na comemoração não é o simples fato de uma aprovação. É devido ao fato das cadeiras do legislativo estarem ocupadas por pessoas ligadas diretamente ao executivo.

Alguns afirmam que eram por questões de segurança. Mas se a questão realmente era a segurança, não seria melhor que o plenário estivesse vazio?

Mais interessante ainda é ressaltar que, do lado de fora, o pau quebrou, literalmente.

Pessoas com opiniões contrárias à administração imploravam que os vereadores não autorizassem a venda de alguns lotes pertencente ao município.

A PM precisou ser chamada e, segundo algumas pessoas presentes do lado de fora do recinto onde a votação acontecia, ouve truculência por parte dos militares e da guarda municipal.

Mais uma vez, como na votação do meio passe, as vontades de poucos prevalecem e enquanto isso, mais uma vez, a população é quem vai pagar a conta.

O prefeito Luiz Tadeu Leite alega que, com a venda de alguns terrenos, a prefeitura pretende arrecadar R$ 10 milhões para asfaltar cerca de 25 KM de ruas. Contudo, nos últimos 19 meses, a assessoria de comunicação do executivo já gastou R$ 2,9 milhões com propagandas e publicidades de uma cidade que eles insistem em afirmar que está melhor a cada dia, provavelmente, para os funcionários do prefeito.

O valor gasto com propagandas de obras ainda não encontradas pela cidade, poderia asfaltar algumas ruas.

sábado, 3 de dezembro de 2011

Nova droga russa

Krokodil tem efeitos devastadores nos usuários


A droga é uma alternativa barata à heroína. Porém , ela causa necrose no local onde é aplicada, expondo ossos e músculos.

Uma droga barata, que está sendo consumida por um número cada vez maior de pessoas e tem efeitos colaterais bizarros. Essa é a krokodil (que em russo significa crocodilo), uma alternativa ao uso da heroína que está fazendo vítimas por toda a Rússia. O nome vem de uma das consequências mais comuns aouso, a pele da pessoa passa a ter um tom esverdeado e cheia de escamas, como a de um crocodilo. Ela é a desomorfina, um opióide 8 a 10 vezes mais potente que a morfina. O problema maior nesta droga russa é a maneira como o produto é feito.
O krokodil é feito a partir da codeína, um analgésico opióide que pode ser comprado em qualquer farmácia russa sem receita médica, assim como acontece com analgésicos mais fracos no Brasil. A pessoa sintetiza a droga em uma cozinha usando produtos como gasolina, solvente, ácido hidroclorídrico, iodo e fósforo vermelho, que é obtido de caixas de fósforo comuns, além dos comprimidos de codeína. Logicamente nenhum destes ingredientes é ideal e o produto final não é nem um pouco puro, mas o resultado para o usuário é satisfatório. A consequência de se colocar tantos produtos químicos na veia é a irritação da pele, que com pouco tempo passa a ter uma aparência escamosa. A área onde o krokodil é injetado começa a gangrenar, depois a pele começa a cair até expor os músculos e ossos.

Casos de viciados precisando de amputação ou da limpeza de grandes áreas apodrecidas em seus corpos são cada vez mais comuns em salas de emergência dos hospitais daquele país. A dificuldade em se combater o uso desta droga está na poucaajuda que o governo dá a centros de reabilitação e na grande facilidade na produção, afinal basta uma cozinha e o conhecimento de como se “cozinhar” o produto. Largar o krokodil pode ser uma tarefa extremamente difícil. A desintoxicação é muito lenta e o usuário sente náuseas e dores por até um mês, sendo que conseguir uma nova dose é muito fácil. Sequelas físicas e mentais do uso contínuo do krokodil podem ficar para sempre.

O krokodil pode acabar matando o usuário recorrente em mais ou menos 2 anos e são raros os casos de pessoas que se livraram do vício. A migração deles de uma droga para outra é explicada pelo valor da dose. Cada uso de heroína pode custar na Rússia 150 Dólares (270 Reais), já o krokodil custa em média 8 Dólares (aproximadamente 14 Reais). Um problema na alternativa mais barata é a duração dos efeitos, que são muito menores.

Enquanto os efeitos da heroína podem durar 8 horas, o krokodil dura com sorte 90 minutos. Como produzir a droga leva mais ou menos uma hora, a pessoa passa a viver apenas para produzir e injetar.

No Brasil, a codeína é vendida apenas com receita médica, mas na Rússia o produto é o analgésico mais popular do país. Usada por praticamente a metade da população, ela é responsável por cerca de 25% do lucro de algumas farmácias. Por este motivo a indústria farmacêutica e os empresários do ramo lutam para que o governo não torne a droga restrita à venda com prescrição.

Outros países onde a codeína é vendida sem receita são o Canadá, Israel, Austrália, França e Japão. Neles existe um grande risco do krokodil se tornar uma epidemia como a que atinge atualmente a Rússia. Abaixo você verá dois vídeos mostrando os resultados nefastos do uso desta droga.

Eu poderia terminar este texto dizendo que ninguém deveria usar esta droga sequer uma vez, mas ninguém procura uma alternativa tão tóxica e mortal porque vai usar só uma vez. Usuários de krokodil já estão migrando de outras drogas pois não podem sustentar o próprio vício. O melhor conselho que qualquer pessoa pode lhe dar é para que você jamais experimente nenhuma droga ilegal.