sexta-feira, 20 de maio de 2011

39º assassinato

Piolho é o principal suspeito de matar Belchior

A Polícia Militar realiza diligências pela região sul de Montes Claros visando prender Paulo Henrique Silva, o Piolho, principal suspeito de matar Belchior Fabriciano da Costa, de 28 anos, o Fabrição, na noite de quarta-feira, 18, no Beco F, Bairro Chiquinho Guimarães.

Fotos: PM

Belchior Fabriciano da Costa, de 28 anos, o Fabrição, foi a 39ª assassinato em Montes Claros

Segundo a PM, Elizangela Pereira Santos, companheira da vítima, contou que estava na companhia do amásio na casa onde mora quando por volta das 22hs, Piolho na companhia de uma pessoa conhecida pelo apelido de Wastinho, bateu no portão procurando por Fabrição. A vítima recebeu os supostos matadores sem saber que naquele momento seus dias seriam interrompidos em alguns instantes.

Elizangela contou ainda que a conversa era amigável e não sabia que o pior estava por vir. Deixou os suspeitos conversando com o companheiro no portão e entrou para a casa. Em determinado momento ouviu uma discussão seguido de vários tiros.

Ao sair no portão onde existia uma conversa amigável até instantes antes, ela encontra o companheiro caído ao chão e com o rosto todo ensangüentado. Tiros acertaram Fabrição na cabeça e no peito esquerdo. Além de matar Belchior, os tiros acertaram ainda uma pessoa que estava próximo ao local do crime. Wanderson Flavio Santos Pereira foi acertado no pescoço e na barriga. Ele foi socorrido por uma equipe do Samu para o hospital Aroldo Tourinho e não corre risco de morrer. Os matadores fugiram em duas bicicletas e ainda não foram localizados.

Tiros acertaram Fabrição na cabeça e no peito esquerdo.

Ainda segundo a PM, motivos da desavença entre vítimas e autores provavelmente pela disputa pelo trafico de drogas na região foi o motivo do assassinato de Belchior. A PM contou ainda que Fabrição era um dos principais traficantes atuantes de Montes Claros. Num quarto onde a vítima morava foi encontrado e apreendido os seguintes objetos: pequena porção de maconha, celular, embalagens plásticas, normalmente usadas para embalar drogas e uma balança de precisão. Ele possuía cinco passagens pela polícia. Este é o 6º assassinato do mês de maio, o 39º do ano em Montes Claros.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

4ª edição do jornal Grande Renascença

Comprovando a fidelidade junto aos moradores, o jornal comunitário Grande Renascença chega à 4ª edição. São diversas cobranças para melhorar a qualidade de vida dos moradores.























sábado, 14 de maio de 2011

Três pistas na Avenida São Judas

Após reunião com vereador, implantação de três pistas na Avenida São Judas está suspensa

Valcir da Ademoc se reune com moradores do São Judas, engenheiros da MCTrans

e o trânsito na avenida continua como era

A polêmica causada no início desta semana sobre a possível implantação de três pistas de rolamento na Avenida São Judas Tadeu, Bairro São Judas, região sul de Montes Claros, foi resolvida e momentaneamente, o impasse está resolvido.

Na manhã de quinta-feira, 12, o presidente da Câmara municipal Valcir da Ademoc (PTB), o vereador Alfredo Ramos (PT), comerciantes e moradores do bairro, além de uma equipe de engenheiros de trânsitos e técnicos da MCTrans, se reuniram para discutir a inviabilidade da implantação de três pistas naquela Avenida.

Valcir da Ademoc enfatizou que foi procurado pelos moradores e comerciantes que estavam preocupados caso a ideia da empresa que gerencia o trânsito na cidade se concretizasse. Frisa que, é papel de todos se preocupar com o trânsito, contudo, o mais importante é preocupar com a vida humana. Conta que no local diversos acidentes já foram registrados pela Polícia Militar, inclusive com vítimas fatais. “A população já presenciou mortes nessa avenida. Tem que haver bom senso por parte da MCTrans”, disse.

O aposentado Antônio Martins de Pinto, de 64 anos, conta que há mais de quarenta anos é morador do bairro. Observa que caso a ideia da empresa de trânsito se concretize, vai ficar impossível alguém entrar ou sair com o veículo da garagem. “Para entrar nas garagens vai formar um grande congestionamento aqui. Vai ficar impossível o trânsito nesse local”, frisa.

O aposentado Antônio Martins de Pinto afirma que caso a ideia da empresa de trânsito se concretize, vai ficar impossível alguém entrar ou sair com o veículo da garagem.

Ainda segundo o aposentado, nos horários de entrada e saída de alunos da escola próxima a avenida, os passeios ficam lotados e algumas pessoas, andam pelo canto da pista o que pode provocar acidentes. “Além dos estudantes, temos um grande número de pessoas que utilizam bicicletas para ir e voltar do trabalho. Onde eles vão andar caso isso seja imposto pela MCTrans?”, questiona.

O cabeleireiro José Carlos Ruas, o Carlim, além de questionar o projeto da empresa de trânsito, observa que no local onde estão querendo implantar as três pistas é inviável porque quando o trânsito chegar próximo a Ponte Preta ou no Bairro Cristo Rei vai precisar de um afunilamento, o que não vai resolver os problemas. “Isso que eles estão querendo fazer não vai refrescar nada. Precisamos de obras que durem trinta ou quarenta anos. Se aumentarem para três pistas, o que vamos ter são muitos acidentes”, afirma

O cabeleireiro José Carlos Ruas, o Carlim, questiona o projeto da empresa de trânsito.

O vereador Alfredo Ramos afirma que é preciso encontrar alternativa uma vez que, a FCA – Ferrovia Centro Atlântica, usa uma grande parte do terreno, não limpa e atrapalha o desenvolvimento da cidade. “A ferrovia é o maior entrave para o desenvolvimento de Montes Claros. Eles usam um terreno de norte a sul e não permitem que a administração faça alguma coisa para melhoria no trânsito”, afirma. Ainda segundo Alfredo, na adminsitração passada, uma verba superior a R$ 350 milhões foi destinada para resolver os problemas no local, contudo, a FCA não permitiu que algo fosse feito.

A engenheira de trânsito Ivana Colen pontuou as reclamações dos moradores, comerciantes e vereadores e usando o bom senso afirmou que, a implantação das três pistas no local está suspensa até que novos estudos sejam feitos. Disse que, em consequência da mão única implantada na Rua Padre Vieira, a alternativa era fazer aquelas mudanças na avenida. Contudo, vai repassar para o presidente Paulo Faustino as reclamações e a não satisfação dos moradores e comerciantes. “A partir dessa reunião vamos suspender essa implantação de três pistas. Nada será feito sem a prévia comunicação com os moradores. Não vamos contrariar a população e não pretendemos fazer com que a via fique sem segurança”, afirma.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Burlando a lei...

Empresa ignora lei e continua instalando antenas telefônicas

O vereador Valcir da Ademoc delata o abuso e teme que a população seja a maior prejudicada

O Projeto de Lei Nº 3.642 sancionado no dia 11 de setembro de 2006 pelo ex-prefeito Athos Avelino que dispõe sobre normas gerais para a instalação de equipamentos transmissores de radiação eletromagnética, relativos a serviços fixos e móveis de telefonia celular sem fio em Montes Claros não está sendo cumprida.

Moradores próximos ao local onde está sendo instalada a antena, na Avenida Padre Bretano, Bairro Roxo Verde, área central da cidade, denunciaram e o presidente da câmara dos vereadores, Valcir da Ademoc (PTB) durante o discurso na tribuna na reunião de terça-feira, 10, preocupado com a situação, solicitou que uma fiscalização fosse feita no local a fim de verificar a legalidade dessa instalação.

Segundo o vereador, no segundo parágrafo consta que, para os fins desta Lei, consideram-se transmissores de radiação eletromagnética as antenas para telefonia celular sem fio e equipamentos afins compreendidos na faixa de 3 Khz (três quilohertz) a 300 Ghz (trezentos gigahertz). Observa que no terceiro parágrafo é citado que os pedidos de aprovação do projeto de construção e de licença para funcionamento de Estação Rádio Base (ERB) e equipamentos afins deverão ser protocolados em requerimento padrão junto à Secretaria Municipal de Planejamento e Coordenação.

Contudo, o artigo sexto diz que é vedada a instalação dos equipamentos de que trata esta Lei nos seguintes locais: praças, parques urbanos, jardins, largos públicos, áreas verdes e bens de uso especial, áreas de zoológicos, sítios arqueológicos, científicos e históricos e bens tombados, áreas de creches, estabelecimentos de ensino, centros comunitários,hospitais, centros de saúde e clínicas médicas, em distância horizontal inferior a 150 metros, contados do eixo da torre ou suporte de antena transmissora à área de acesso ou edificação destes, refúgio de vida silvestre, monumento natural, área de preservação permanente, estação ecológica, reserva biológica, zona de preservação da vida silvestre, zona de conservação da vida silvestre, área de relevante interesse ecológico, reserva de fauna e zona de proteção integral.

Valcir pediu que os responsáveis pela Secretaria Municipal de Planejamento procurassem os responsáveis pela execução da obra a fim de descobrir a legalidade do empreendimento. “Nós que somos os fiscalizadores da população temos que encontrar meios de viabilizar que a lei seja cumprida.

Ainda segundo o presidente da câmara municipal, pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais chegaram à conclusão de que quem vive até 100 metros de uma antena de celular tem 33% mais risco de morrer de câncer do que a população geral.

Passado alguns minutos do discurso do parlamentar na tribuna da câmara, uma moradora próximo ao local onde está sendo construída a antena entrou em contato com o gabinete do vereador e afirmou que todos os moradores próximos a construção estão preocupados com a atual situação. Eles entraram em contato com a secretaria de Planejamento e um funcionário afirmou que mandaria um fiscal ao local pra verificar a documentação. Mas no local, o funcionário público não encontrou ninguém para falar a respeito do assunto.

O outro local denunciado por moradores é localizado ao lado da creche Solar de Jesus no Bairro São Geraldo. Contudo, ainda não é possível afirmar se uma antena de telefonia está sendo construída no local. Moradores próximos a creche afirmam que escutam durante o dia diversos sons de motores ligados, provavelmente cortando ferro. Segundo um funcionário que não se identificou, o local está sendo preparado para ser uma base de uma empresa que vai prestar serviços de energia elétrica.

Oxi, a droga do momento

Nem crack, nem maconha, nem cocaína; a onda agora é oxi

Na manhã de terça-feira, 10, a Polícia Militar ainda não deu os detalhes, mas duas mulheres, uma de 17 e a outra de 25 anos foram detidas suspeitas de tráfico de drogas. A droga foi apreendida por volta das 11hs no Centro de Montes Claros. As mulheres estavam contratando um taxista para levá-las para a cidade de Januária. Meio quio da droga foi encontrada numa das bolsas. Elas foram levadas para a delegacia onde seriam interrogadas pelo delegado plantonista.

A oxi, novo tipo de entorpecente semelhante ao crack, a droga que devasta diversas famílias brasileira, já chegou a Montes Claros e provavelmente, devido a aparência com a pedra de crack, ainda não foi identificada pela perícia da Polícia Civil. A droga vem sendo apreendida em diversas regiões do Brasil e a maior cidade do Norte de Minas não ficou de fora da triste crescente estatística. Por não ser uma droga conhecida, o material apreendido acaba sendo confundido com o crack.

Segundo especialistas, a oxi é uma derivação do crack, porém, a nova droga é uma mistura de base de cocaína, querosene (ou gasolina, diesel e solução de bateria), cal e permanganato de potássio. Antes, a droga era diluída na maconha, mas hoje, ela já é transformada em pedra e fumada em um cachimbo, assim como o crack. A oxi já é comum em outros estados como o Acre, que faz fronteira com Perú e Bolívia, mas chegou a São Paulo há algum tempo.

As marcas deixadas pelo oxi nos corpos dos usuários são visíveis. Assim como as reações no comportamento - os dependentes permanecem sempre nervosos e agitados durante e após o consumo da droga -, os efeitos em órgãos vitais como rim, pulmão e fígado são considerados devastadores.

Os usuários também apresentam dificuldade para respirar, e a pele passa a ter uma cor amarelada. Em poucas semanas, o dependente perde muito peso e tem início um rápido processo de envelhecimento. A morte por complicações de saúde pode chegar em prazos inferiores a dois anos. As reações do oxi nos usuários são semelhantes às do crack. No entanto, em função de o efeito da droga passar mais rapidamente, a vontade de consumir novamente é imediata.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Agências bancárias de Montes Claros com mais segurança para os clientes

Um dos golpes, a famosa saidinha, pode ser amenizada com o Projeto de Lei do vereador Valcir da Ademoc

O Projeto de Lei Nº 4274 de autoria do vereador Valcir da Ademoc (PTB) aprovado pelo prefeito Luiz Tadeu Leite (PMDB) no dia 21 de outubro de 2010 torna obrigatório em agências bancárias e postos de atendimento ao público a instalação de biombos, tapumes ou estruturas similares. O objetivo da lei é preservar a segurança dos clientes e funcionários e começa a ser fiscalizada em Montes Claros.

Consta no Art.2º que, para cumprimento do dispositivo nesta lei, a instalação a instalação de biombos, tapumes ou estruturas similares deverá ser efetivada no prazo máximo de 180 dias da entrada em vigor da lei sob pena de multa diária de R$ 1.000,00. Como a lei foi aprovada no dia 21 de outubro do ano passado, neste mês de maio as adequações dentro das agências já deveriam estar prontas, mas ainda não há movimentações de obras. Contudo, passado o prazo permitido na lei, uma fiscalização mais efetiva vai ser realizada nas agências bancárias da cidade.

Um velho golpe praticado nas grandes cidades brasileiras, a famosa saidinha de banco, também se tornou rotina em Montes Claros e diariamente, um caso tem sido divulgado pela Polícia Militar. O golpe, normalmente é praticado da seguinte forma: um bandido fica dentro da agência para observar as movimentações financeiras dos clientes. Ao perceber que alguém sacou uma grande quantidade de dinheiro, repassa as informações da vítima via celular para um comparsa que fica aguardando as características da vítima do lado de fora da agência. Esse comparsa, normalmente armado com revólver segue a vítima e espera o momento certo para praticar o assalto.

Para Valcir da Ademoc, presidente da Câmara Municipal, juntamente com a Lei estadual que proíbe o uso de telefone móvel dentro das agências, a lei municipal vem para contribuir para que esses crimes sejam banidos em Montes Claros. “A câmara municipal tem que contribuir de alguma forma para coibir este tipo de ação e o projeto de lei é um valioso instrumento para, pelo menos, amenizar os roubos que vêm acontecendo”, salienta.

Ainda segundo o vereador, os clientes já pagam altas taxas de juros e serviços e a segurança dos usuários nem sempre é motivo de preocupação das agências bancárias.