quarta-feira, 11 de maio de 2011

Oxi, a droga do momento

Nem crack, nem maconha, nem cocaína; a onda agora é oxi

Na manhã de terça-feira, 10, a Polícia Militar ainda não deu os detalhes, mas duas mulheres, uma de 17 e a outra de 25 anos foram detidas suspeitas de tráfico de drogas. A droga foi apreendida por volta das 11hs no Centro de Montes Claros. As mulheres estavam contratando um taxista para levá-las para a cidade de Januária. Meio quio da droga foi encontrada numa das bolsas. Elas foram levadas para a delegacia onde seriam interrogadas pelo delegado plantonista.

A oxi, novo tipo de entorpecente semelhante ao crack, a droga que devasta diversas famílias brasileira, já chegou a Montes Claros e provavelmente, devido a aparência com a pedra de crack, ainda não foi identificada pela perícia da Polícia Civil. A droga vem sendo apreendida em diversas regiões do Brasil e a maior cidade do Norte de Minas não ficou de fora da triste crescente estatística. Por não ser uma droga conhecida, o material apreendido acaba sendo confundido com o crack.

Segundo especialistas, a oxi é uma derivação do crack, porém, a nova droga é uma mistura de base de cocaína, querosene (ou gasolina, diesel e solução de bateria), cal e permanganato de potássio. Antes, a droga era diluída na maconha, mas hoje, ela já é transformada em pedra e fumada em um cachimbo, assim como o crack. A oxi já é comum em outros estados como o Acre, que faz fronteira com Perú e Bolívia, mas chegou a São Paulo há algum tempo.

As marcas deixadas pelo oxi nos corpos dos usuários são visíveis. Assim como as reações no comportamento - os dependentes permanecem sempre nervosos e agitados durante e após o consumo da droga -, os efeitos em órgãos vitais como rim, pulmão e fígado são considerados devastadores.

Os usuários também apresentam dificuldade para respirar, e a pele passa a ter uma cor amarelada. Em poucas semanas, o dependente perde muito peso e tem início um rápido processo de envelhecimento. A morte por complicações de saúde pode chegar em prazos inferiores a dois anos. As reações do oxi nos usuários são semelhantes às do crack. No entanto, em função de o efeito da droga passar mais rapidamente, a vontade de consumir novamente é imediata.

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