terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Empreiteiras há 4 meses sem receber da prefeitura


Proprietários de empreiteiras transformam Avenida Cula Mangabeira em caos

Manifestação deixou o trânsito confuso na Avenida Cula Mangabeira

RUBENS SANTANA

Aconteceu na manhã de ontem, em frente ao prédio da Prefeitura em Montes Claros, uma manifestação de proprietários e funcionários de várias empreiteiras. A manifestação consistiu em cobrar da atual administração, que há mais de três meses não efetua o pagamento de várias obras realizadas na cidade.
O proprietário de uma empreiteira, Fábio Ferreira Durães informou que há cerca de três meses não recebem nada da prefeitura. “Já tem mais de três meses que não vemos a cor do dinheiro. Estamos devendo casa de peças, postos de gasolina, e até os funcionários. Tenho mais de vinte funcionários. São várias famílias que dependem de nós, fico imaginando como foi o Natal dessas famílias” observa.
Outro proprietário de empreiteira que coordenou a manifestação, Edergilson Martins Durães, também revoltado com a atual situação que o prefeito Athos Avelino deixou as empreiteiras não se conformava com tanta burocracia para receber o serviço prestado.
“Trabalhamos na época das eleições até tarde da noite para entregar as obras em tempo recorde. Paguei hora extra para meus funcionários. E agora estou aqui reclamando e exigindo o que é meu direito” afirma. Ele ressaltou ainda que o atual prefeito vem informando que o próximo prefeito irá encontrar nos caixas mais de R$ 7 milhões.
“Já que ele está deixando tanto dinheiro em caixa, por que não paga agente?” pergunta Martins.
Vários proprietários de empreiteiras que estavam participando da manifestação informaram que são mais de cem funcionários que não receberam salários e 13º . “Estamos tirando do nosso próprio bolso para pagarmos alguns funcionários. Estamos em débito na cidade inteira” afirma. Até o fechamento da edição, a reportagem procurou o Presidente da Esurb, João Avelino Neto, empresa que contratou as empreiteiras, mas não obteve sucesso. Estamos abertos para possíveis esclarecimentos da Esurb.

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