sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Índice de inadimplência do montes-clarense cresce 1,6%

O índice de inadimplência do montes-clarense aumentou 1,6% nos dez primeiros meses do ano. De janeiro a outubro desse ano, 80.825 mil consumidores se tornaram inadimplentes e tiveram seus nomes inclusos no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). No mesmo período de 2007, 78.214 mil pessoas tiveram seus nomes inclusos no SPC. O diretor de serviços da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL), Ernani Meira, informa ainda que muitas consumidores estão reabilitando seu crédito.

RUBENS SANTANA
No ano passado, 52.109 reabilitaram seu nome, enquanto que esse o número é bem inferior, já que 50.624 realizaram a ativação do crédito. “O varejo e o lojista tem uma relação muito próxima. O lojista e o consumidor sempre resolvem débitos. Muitas vezes o número de reabilitação de credito pode está menor do que período anterior devido a essa relação” observa. O número de pessoas que “limpam” seus nomes no SPC pode aumentar até o final do ano. O economista das faculdades Santo Agostinho, André Mori, observa que “a maioria dos brasileiros tem por hábito se endividar. Eles não têm o costume de avaliar o quanto de juros que estão pagando nas parcelas. E muito menos o tempo que estará pagando as prestações”.Mori destaca que a maioria população não quer ver seu nome sujo na praça. “A população faz dividas em ate 64 meses. Neste período podem acontecer diversos imprevistos, como desemprego, doenças e, até mesmo por alguma eventualidade, honrar seus compromissos financeiros” explica. 13º salárioMori diz ainda que, o 13º salário é uma alternativa para muitos montes-clarense quitarem suas dívidas ou ‘limparem’ seus nomes no famoso SPC “Uma grande parte da população já fizeram compromissos com o 13º. Muitos já estão com uma dívida. Eles utilizarão o salário extra no final do ano para pagar ou quitar cartão de crédito, cheque especial e até mesmo crediários em atraso”.Ele observa ainda que, aqueles que ainda não gastaram, ele informa que sempre é bom lembrar que no início do ano sempre tem aquelas contas tradicionais que oneram o orçamento familiar. “Matrículas em escolas, material escolar, IPVA, IPTU etc. são algumas de várias despesas que acontece no início do ano”, ele ressaltou que por isso seria muito bom começar o ano sem dívidas, e se possível com um pouco de reserva de dinheiro para efetuar os pagamentos dessas contas.Prestações longasO economista lembra ainda que, uma dica para a população é “não entrar em longas prestações”. Ele acrescenta que primeiro porque os juros que estarão sendo pago, na maioria dos casos, chegam a até 200% do valor do produto. E a segunda dica é para evitar futuras eventualidades que acabam tendo o nome sujo na praça.

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