FOTO: DIVULGAÇÃO/PM
Segundo a PM, Rafael havia sido liberado recentemente e nos últimos dias tem sido apontado como autor de diversos roubos e furtos
RUBENS SANTANA
RUBENS SANTANA
Saiu da cadeia há pouco tempo, mas rapidamente voltou ao mundo do crime. Com 28 registros pelos meios policiais, Rafael Fonseca Cardoso, de 20 anos, não se conteve da abstinência da famosa pedra e voltou a praticar outro roubo para matar seu anseio na droga que mais vicia nos últimos anos; o crack.
Para aliviar sua ânsia, Rafael, aproveitou o momento que os estudantes, Tatila Alves Nascimento, e Mayron Diogo Alves de Souza, passavam pelo viaduto do bairro Roxo Verde. Simulando estar armado com um revólver, o viciado em drogas, ameaçou os estudantes, e roubou uma bolsa com todos os documentos da estudante, dois aparelhos celulares e dois pares de tênis. O ladrão fugiu, porém, imediatamente policiais militares fizeram um rastreamento pelo bairro e encontraram Rafael ainda com os objetos roubados.
Hoje em dia o roubo de celular tornou-se um crime comum nas grandes cidades brasileiras. Com uma incrível facilidade na hora da venda, os bandidos aterrorizam a população e roubam dezenas de aparelhos todos os dias.
O comando da PM afirma que o perfil do assaltante de celular é de jovens viciados em drogas que roubam para revender e comprar entopercentes, principalmente o crack, droga de consumo rápido e que os viciados precisam usá-la constantemente para satisfazer seu vício.
Em Montes Claros, uma pedra custa aproximadamente R$ 5. Não possuindo um poder aquisitivo para sustentar seu vício, o roubo de celular, vendido posteriormente por um preço inferior, alimenta viciados na pedra.
Crime de receptação
Quando os militares encontraram o ex-presidiário, ele ainda estava com os materiais roubados
Uma grande parte da população, no intuito de conseguir um aparelho celular com valor inferior aos vendidos nas lojas credenciadas, migram para o “comércio” dos ladrões viciados em drogas.
Os viciados amedrontam a população e subtraem seus aparelhos celulares. Eles já possuem até uma lista de “clientes fieis”, que não pensam duas vezes para adquirir aparelhos “top’s” no mercado informal.
Uma grande parte da população, no intuito de conseguir um aparelho celular com valor inferior aos vendidos nas lojas credenciadas, migram para o “comércio” dos ladrões viciados em drogas.
Os viciados amedrontam a população e subtraem seus aparelhos celulares. Eles já possuem até uma lista de “clientes fieis”, que não pensam duas vezes para adquirir aparelhos “top’s” no mercado informal.
Contudo, a PM alerta para o crime de receptação que preconiza o artigo 180 do Código Penal que: "Adquirir, receber, transportar, conduzir ou ocultar, em proveito próprio ou alheio, coisa que sabe ser produto de crime, (receptação própria) ou influir para que terceiro, de boa fé, a adquira, receba ou oculte."
O sargento Celestino salienta que nesse tipo de crime, normalmente ocasiona em sujeito ativo. “Qualquer pessoa pode ser sujeito ativo do crime de receptação. Adquirir do ladrão o produto, sabendo que é do crime, a pessoa também pode responder por receptação”.
Com esse alerta, a PM procura informar a população dos riscos deste tipo de crime. Porém, nesse dia do assalto aos estudantes, Arielle Santos Lopes, de 24 anos, não imaginava que ia ter seu nome registrado no sistema de informação da Polícia Militar.
Ao abordar o ladrão e ex-presidiário com “a boca na botija”, ele afirmou que havia cometido o assalto, prontamente devolveu a bolsa e os dois pares de tênis, mas um dos aparelhos de telefone ele havia vendido para Arielle pelo valor de R$ 50. Ela foi presa e responderá pelo crime de receptação.
Com Rafael, os militares encontraram ainda uma “marica”; cachimbo improvisado para o uso de crack, que qualificou o ex-presidiário, que possui 28 passagens pela polícia, como sendo o principal suspeito de ter praticado diversos assaltos contra a população montes-clarense nos últimos dias.
Um comentário:
Ele Asaltou foi eu
Postar um comentário