Boca no trombone

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Primeira reunião 
Na primeira reunião da Câmara dos Vereadores de Montes claros, a maioria dos vereadores, sobretudos os novatos, usaram o discurso para agradecer aos eleitores que os garantiram no legislativo municipal.

Educação
No pronunciamento do vereador Professor André Ricardo (PV), na tribuna da Câmara Municipal, ele ressaltou que vai trabalhar para toda população montes-clarense, mas a área educacional será um dos pontos principais onde o parlamentar pretende realizar diversos projetos.
“ Todos sabem que sou professor há anos e uma das minhas preocupações é com a educação no município. Muitos me conheceram com o projeto Lata Velha no qual conseguimos os ônibus Maria Vitoria para a Apae. Porém, ainda existem muitas latas velhas nas escolas de Montes Claros. No primeiro dia de trabalhos no gabinete, eu recebi a visita de uma mãe pedindo orientações de onde ela colocava os filhos para estudar. Os dois filhos têm síndrome de down. E isso deve ser uma preocupação para todos nós. Temos que fazer algo para as famílias que têm pessoas que possuem a síndrome de down  Vou visitar as escolas do município e cobrar as melhorias pontuadas em campanha pelo prefeito Ruy Muniz, sobretudo as aulas no período integral para os alunos da rede municipal”, enfatiza.
Ainda de acordo com o vereador, durante o mandato, diversos projetos na área da educação vão ser colocados à apreciação do legislativo e ao executivo, porém, para que todas as propostas funcionem, é preciso a união de todos os poderes e entidades de classes do município de Montes Claros.   

Chuvas
As chuvas que caíram na cidade nos últimos dias também não passaram despercebidas por alguns vereadores. Sensibilizados com a população, os parlamentares até sugeriram que o legislativo não fique na inércia e faça algo de concreto para ajudar às famílias que tiveram as casas inundadas. 

Ele voltou
No pronunciamento do vereador Pastor Altemar (PSDB), ele enfatizou que voltaria ao legislativo e novamente, teceu comentários ao ex-prefeito Luiz Tadeu Leite. Na oportunidade ele enfatizou que os corruptos que foram presos pela Polícia Federal durante a operação Laranja com Pequi deveriam, além de presos, devolver o dinheiro que a PF e Tribunal de Contas do Estado alegam que foram desviados. 

Vulnerabilidade e fragilidade 
Além das chuvas, alguns vereadores usaram a tribuna para ressaltar a fragilidade e vulnerabilidade de algumas ruas e avenidas e a falta de drenagem em toda cidade de Montes Claros. 

Vontade de ajudar
Durante o discurso do vereador Ildeu Maia (PP), ele enfatizou a vontade dos vereadores em querer ajudar a maior cidade do norte de Minas, mas ressaltou que somente com a união de todos e dos governos estadual e federal, a cidade pode voltar para os trilhos do desenvolvimento. De acordo com ele, ha anos a população montes-clarense sofre com a atual calamidade que aflige todos os moradores. 
    































No discurso de campanha nas eleições de 2008, o atual prefeito, agora em fim de mandato, depois de governar a cidade por duas vezes, havia afirmado que estava mais experiente e maduro e que esta seria uma grande administração. Nos palanques e em diversas entrevistas, Luiz Tadeu Leite insistia em afirmar que a população montes-clarense poderia esperar dele grandes obras e que a partir do primeiro dia de janeiro de 2009, a cidade iria ser transformada numa grande metrópole.

Depois de quase 350 dias, o que presenciamos foi um retrocesso administrativo, falta de gestão e de políticas públicas voltadas para a população que, mesmo depois do abandono e do sucateamento do poder público, sempre insistiu em continuar com a luta em prol de novas conquistas para a cidade. Foi assim com os moradores, comerciantes e empresários que presenciaram o abandono da coleta de lixo, sucateamento da Esurb e inoperabilidade da máquina administrativa que parou no tempo.

Com a experiência e maturidade afirmada pelo prefeito, agora quase ex, o que a população presenciou foi escândalos estampados na mídia nacional ao longo de morosos quatro anos. Diversos escândalos que ainda continuam correndo em várias varas da justiça na cidade não são empecilhos para que os escolhidos do prefeito continuem até o dia 31 de dezembro. Alguns até abandonaram o barco quando notaram que a embarcação poderia naufragar, contudo o que aconteceu foi que uma grande parte do pessoal que estiveram a bordo ficaram à deriva.

Agora, com o apoio do atual prefeito, Ruy Muniz foi eleito para administrar a cidade pelos próximos quatro anos. Ele afirma, assim como o antecessor, que tem fórmulas mágicas para colocar a cidade nos trilhos do desenvolvimento. O problema é que um rombo inimaginável pelos montes-clarenses flutua nos bastidores da prefeitura da maior cidade do norte de Minas. Como esse rombo vai ser pago e quem vai pagar, iremos descobrir nos próximos 365 dias. 

À deriva

Com alguns escândalos estampados na mídia nacional e que ainda continuam correndo em algumas estâncias da justiça, a embarcação do atual prefeito não saiu a alto mar. Alguns até abandonaram o barco quando notaram que a embarcação poderia naufragar, contudo o que aconteceu foi que uma grande parte do pessoal que estiveram a bordo ficaram à deriva.

Sem rumo
Provavelmente continuam sem direção. Alguns até desceram do muro no período eleitoral, mas provavelmente o que aconteceu foi uma tremenda queda. Depois da surpresa das urnas, tem gente procurando uma escada para tentar subir novamente, mas com a vitória de Ruy Muniz, um choque administrativo vai acontecer. O problema maior é como o processo para escolha da mesa diretora no legislativo está acontecendo nos bastidores.

Sem rumo II
Embora Ruy afirme com veemência que quem vai administrar a cidade é ele, os rumos do choque de gestão pode ser outro. São 23 cadeiras na Câmara dos Vereadores, com prováveis duas oposições. O futuro gestor vai precisar atender a essas vinte e uma cadeiras com promessas de empregos ou barganhas políticas ou tem uma fórmula mágica para não precisar do legislativo?

Pagamento
A rescisão contratual de alguns contratados demitidos no final de 2008 não foi paga pelo prefeito Luiz Tadeu Leite. Ele alegava que quem deveria pagar era o antecessor, na época Athos Avelino. Com o vencimento dos contratos no próximo dia 31, quem vai pagar as rescisões?

Abandono
Em quatro anos, para mostrar o retrocesso administrativo na região do Grande Renascença, nem mesmo pequenas obras foram realizadas nos bairros que formam essa grande região. Com a vitória de Ruy Muniz que possui empresas espalhadas pela região, provavelmente grandes obras podem estar chegando à nossa região.

Abandono II
Difícil mesmo é pontuar qual obra vai ser mais importante para que o futuro prefeito possa executá-la. Com o atual quadro de abandono, até mesmo uma simples capina em lotes vagos poderia ser considerado importante.

Expectativa
Enquanto não toma posse, a população montes-clarense continua com grandes expectativas para que o futuro prefeito cumpra, pelo menos, metade das promessas feitas durante a campanha eleitoral.

Expectativa II  
Que fórmula será usada para cumprir as promessas de campanha, Ruy ainda não divulgou, mas que ele tem uma carta escondida na manga isso é possível afirmar. Mão de obra ele tem e sabe como usá-la, além de ser famoso por comprar massas falidas e transformá-las, como se fosse um alquimista. 



Vereadores 
Com a composição da nova Câmara dos Vereadores para o período de 2103/2016, novamente a região ficou de fora do poder legislativo. Embora os eleitos tenham os objetivos de fiscalizar e cobrar em prol de toda a população montes-clarense, na prática, a teoria é outra. Novamente os bairros da região do Grande Renascença vão ficar mais quatro anos sem representação. Agora é torcer para algum candidato se transforme em um legítimo representante para cobrar melhorias e fiscalizar as contas do executivo.

Abstenção 
Tanto como no primeiro turno, quanto no segundo, foi grande a quantidade de eleitores que não compareceram para votar. Provavelmente é descrédito que a classe política para o eleitor durante quatro anos. Quando chega a hora de votar, por não possuir projetos embasados e pautados para desenvolver a cidade, a população prefere não sair de casa para votar.

Ponte 
A ponte que divide os Bairros Floresta e JK continua causando polêmicas e enquanto não acontecer um grave acidente no local, as autoridades responsáveis não vão se pronunciar. A duplicação é o antigo sonho dos moradores da região, mas principalmente o sonho de motoristas e motoqueiros que precisam passar pelo local diariamente.

Trinta anos sem asfalto
Com a eleição de Ruy Muniz para prefeito a partir do próximo ano, os moradores do Bairro Village do Lago I que sonham com o asfalto há pelo menos 30 anos, agora vêem o sonho se transformar em realidade. Ruy já afirmou que pretende, todo mês, asfaltar algumas ruas da cidade.

Lixão e entulho 
Virou depósito de lixo e entulho. Alguns carroceiros da região do Grande Renascença não podem encontrar um lote vago, que eles jogam entulhos. Agora  até mesmo as calçadas destinadas à pedestres estão sendo vítimas dos carroceiros.

2 comentários:

Anônimo disse...

Comentário enviado pelo leitor Sérgio Aguiar.


reclamamos em relação a falta de um poste de Luz na Rua da Tecnologia em frente ao número 221, no Bairro Universitário, e a Cemig afirmou que este problema era da responsabilidade da Prefeitura,peço que olhe este nosso problema, em todas as ruas do bairro, neste mesmo rumo tem um poste de luz.

Rubens Santana disse...

Comentário enviado pelo leitor Marcos Osório

Senhores, o lixo do bairro vila exposição, vila regina, alto são joão e adjacências não é recolhido a a exatamente uma semana, o acúmulo de lixo é enorme, conforme o senhor disse que a coleta de lixo estava regularizada, estava consertando o restante dos caminhões.e que até no feriado iria recolher o lixo (não aconteceu), está cada vez pior o serviço de coleta de lixo, nós montes-clarenses não entendemos tanto descaso com a população.