quarta-feira, 6 de maio de 2009

Crack: a droga que mata

Crack definitivamente chega às principais cidades norte-mineiras

RUBENS SANTANA

Definitivamente o crack, pedra que assola todas as famílias das grandes cidades brasileiras, apareceu pelo norte de Minas. A epidemia do crack já invadiu, Olhos D’Água, Bocaiuva, Januária e diversas cidades na região, chega também a Janaúba.

Com o crack, surgiram os crimes envolvendo pequenos roubos a pedestres, furtos em residências e furtos na própria casa, já que o viciado na “pedra” mão mede esforços e consequências para conseguir dinheiro para o sustento do vício.

O impacto sobre a violência é avassalador. Uma onda de homicídios está associada ao tráfico nas periferias, e não há dependente de crack sem relatos de brutalidade e morte de amigos.
A droga que escraviza em segundos, zomba da esperança de recuperação, destrói famílias, mata mais rápido do que qualquer outra e leva os dependentes à criminalidade. Além das consequências do consumo da pedra, que hoje está presente em todas as classes sociais no estado se transformou também em um problema de saúde pública.

A Droga da Morte se tornou um verdadeiro fórum de discussões para os cidadãos que se preocupam com o bem estar coletivo e principalmente em adotar e estimular medidas de combate ao tráfico de drogas na maior cidade do Norte de Minas.

Forma menos pura da cocaína, o crack tem um poder infinitamente maior de gerar dependência, pois a fumaça chega ao cérebro com velocidade e potência extremas. Ao prazer intenso e efêmero, segue-se a urgência da repetição. O baixo custo da pedra, em torno de R$ 5, revela-se ilusório em um átimo.

Empurrado para o precipício da fissura, o dependente precisa fumar 20, 30 vezes por dia. Desfaz-se de todos os bens, furta de familiares e amigos e, por fim, começa a cometer crimes.Como a fúria com que a pedra atingiu o Estado, espalha sinais devastadores por toda a parte, sem escolher idade, sexo ou condição social, e afeta a vida de todos os mineiros.

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