Ex-presidiário suspeito de homicídio era o alvo
Depois de diversos ataques dos matadores a serviço dos traficantes em alguns estabelecimentos comerciais, sobretudo, em bares na cidade de Montes Claros, que resultou na morte de uma criança de seis anos no dia 18 de julho, os matadores não dão trégua e continuam espalhando o terror pelos quatros da cidade. O último ataque aconteceu no hospital Aroldo Tourinho.
A guerrilha pela disputa de pontos de vendas de drogas e principalmente, manter o domínio do tráfico de drogas nas mãos de um grupo – soldados e gerentes que dominam as facções dominadas por Ninha e Marboro, ambos presos num presídio de segurança máxima na cidade de Catanduvas/PR, ultrapassaram as barreiras da liberdade de ir e vir. Depois de diversos ataques em bares da cidade contra rivais do tráfico, quem almeja sair ou entrar para o submundo do tráfico de drogas, pode ser a próxima vítima dos matadores.
De acordo com testemunhas, um dos matadores a serviços de traficantes entrou armado no hospital Aroldo Tourinho e tentou matar uma pessoa que está em liberdade condicional.
Lauro Marcelo Ribeiro Cantídio, ex-presidiário, contou a PM que percebeu quando duas pessoas numa moto desceram do veículo e entrou no hospital atirando contra ele, porém os tiros ele não foi alvejado. Os tiros acertaram uma idosa de 63 anos dois homens, Antonio Martinho Nery Sizilio, de 49 anos levou um tiro no joelho direito e Edinete Gonçalves Queiroz, de 33, foi atingida nas nádegas, Eles não correm risco de morrer.
Ainda de acordo com relato do homem, quando ele estava na porta do hospital, duas pessoas se aproximaram em uma moto, uma delas desceu do veículo e gritou: : “você perdeu!”. Logo após saiu correndo em direção ao ex-presidiário e atirando contra ele. O homem contou que no intuito de se salvar, tentou se esconder no hospital, mas o suspeito foi atrás dele e efetuou vários tiros. O homem, que afirmou desconhecer a identidade da dupla, foi atingido no braço e já recebeu alta.
Conforme a PM, Lauro Marcelo cumpre pena por homicídio e furto e tinha recebido liberdade provisória. A família do presidiário mora no Conjunto Cidade Cristo Rei, o Feijão Semeado, uma das áreas de maior conflito pela disputa do domínio do tráfico de drogas. O caso esta sendo investigado.
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